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sábado, 17 de outubro de 2015

Até quando as obras em Setúbal não acautelarão o automobilista?

O dia está cinzento embora a temperatura em Setúbal, pouco depois da hora do almoço aponte para os agradáveis 19 graus.

De vez em quando lá cai uma bátega de água, nada que origine até agora grandes estragos a não ser as naturais infiltrações pelos mais diversos motivos.

As rajadas de vento fizeram com que algumas árvores viessem parar acima de viaturas estacionadas, cartazes publicitários foram arrancados e dezenas de tarjas propagandísticas da CDU que ainda se encontravam afixadas aos postes de iluminação foram igualmente alvo da força do vento, vindo parar ao meio da via.

No Sado, o vento transformava o nosso calmo e belo rio azul, fazendo que a forte ondulação de sueste, empurrasse o EVORA contra o cais nº 1 e, embora tenham sido tomadas todas as precauções devido ao anunciado “mau tempo” o facto é que os grossos pneus de camião que protegem o barco do embate da muralha mais pareciam pneus de bicicleta, tal a pressão a que estavam sujeitos.

Nada disto apanhou alguém responsável desprevenido. Presentemente temos avisos do serviço de meteorologia nacional e vários e confiáveis sites de internet que ajudam aqueles que têm responsabilidades a tomar decisões, depois de tomadas, seja o que Deus quiser.

E, é por isso mesmo, que continuo a não compreender como é que se continua a repetir a mesma situação, que já aqui comentei há quase um ano, dos condutores junto ao Centro Comercial Alegro terem de fazer provas de obstáculos para não embaterem contra os separadores de plástico, utilizados naquelas “obras de Santa Engrácia”.

Passado e ultrapassado tanto tempo de obras na Avenida Antero de Quental será que o empreiteiro ainda não conseguiu perceber que aqueles objetos de plástico são ocos, têm um buraco em cima para encher com água ou areia, tornando-os mais pesados e pinos macho e fêmea para se ligarem uns aos outros e desta forma não “voarem” para a faixa de rodagem?

Será que os responsáveis pela fiscalização municipal só têm olhos para os pequenos delitos, ou delitos dos mais pequenos, enquanto estas enormes burrices, que estão à vista de qualquer cego, lhes passam ao lado?

Até quando vamos ter de aturar esta situação de termos um empreiteiro tão inteligente que não é capaz de ligar duas peças e uma fiscalização que pelos vistos terá necessidade de oftalmologista.

Ainda agora o “mau tempo” começou e se não forem tomadas medidas imediatas e adequadas algum dia haverá um acidente bem grave e depois que alguém não venha chorar lágrimas de crocodilo e a culpa morrer solteira.

Agora façam o favor de arranjar desculpas ou procurar culpados, cá por mim estão mais que identificados os prevaricadores, uns porque fazem e outros porque deixam fazer!

Rui Canas Gaspar
2015-outubro-17

www.troineiro.blogspot.com

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