notícias, pensamentos, fotografias e comentários de um troineiro

quarta-feira, 11 de março de 2015

Quando é que a Fonte Nova funcionará direito?

Esta quase a fazer um ano!

Foi no dia 26 de abril de 2014, que com bombos e festarola se fez luz na velha “Fonte Nova” com a água a jorrar das bicas e a iluminação led de cor azul a dar um tom modernaço à velha e emblemática fonte, onde tantas bilhas se partiram.

E porque o dinheiro está escasso e o desperdício de água potável é crime, um contador das Águas do Sado foi instalado numa caixa subterrânea, para ser pago pela Autarquia, e a água começou a jorrar em circuito fechado.

Um simples programador foi instalado e a luz acende-se à noite, porque de dia não vale a pena.

E para comemorar esta melhoria no meu Troino lá esteve o meu homónimo Rui Canas, Presidente da União de Freguesias acompanhado da sua camarada e minha Presidente da Câmara, Maria das Dores Meira.

Tudo muito bem, muito bonito. Aplaudi e simultaneamente fiz o reparo de que já que se estava com a mão na massa se deveria colocar a esfera armilar e espigão no alto da fonte, um acessório que dali teria desaparecido em tempos e que até nem custará tanto assim.

O facto é que nestes quase doze meses aquela obra que teve a presença dos mais altos dirigentes cá do sítio raramente funcionou como deve ser, ora porque a água ficava verde por falta de pastilhas de cloro, ora porque a água sumisse, ora porque a luz não acendesse, ou fosse lá pelo que fosse.

Valeu à velhinha Praça Machado dos Santos, a nossa popularmente conhecida Fonte Nova, a rebocadela que foi dada com pintura posterior nas ruínas do palácio Feu Guião, tapando-lhe as misérias, bem como a retirada dos fedorentos contentores e amontoados de lixo que foram substituídos por três enormes contentores enterrados.

Quanto à fonte em si, a coitada está mesmo condenada. É que para além do outro Rui Canas não mandar colocar a esfera, ainda por cima tem uma bomba elétrica a trabalhar mas sem fazer jorrar água alguma das bicas e, como se isso não bastasse, encontra-se novamente sem qualquer iluminação.

Sou apologista da valorização do nosso património, das coisas recuperadas, funcionais e bonitas, mas gastar-se dinheiro para elas não trabalharem é que não me parece boa ideia, ainda por cima quando o metal sonante está cada vez mais escasso.

Rui Canas Gaspar
2015-março-11

www.troineiro.blogspot.com

Sem comentários:

Enviar um comentário